terça-feira, 8 de março de 2011

AMORES DOS MEUS DESEJOS

Há algo me incomodado

Dizendo-me que a falta que eu sinto

Talvez seja algo que tenha vindo

Do sentimento quebrado nos tempos de tristeza

Lá que eu tive teu sorriso, tua paz e teu beijo

Mas a lembrança de outros lábios me confunde

Pois também fui atraído por eles

E essa atração e estranha no modo como tudo é estranho

Mas também tudo é tão comum

Sendo comum o meu desejo por vocês

A vaidade do amor é algo que deixa tudo mais complexo

E assim nesta complexidade eu me perco

Engano-me de amor, e fico aqui no silencio

Pensando por onde anda você meu grande amor

Ou por onde passa os outros lábios

Sendo os dois algo de bom que comigo carrego

E assim o encanto por você antes tão cuidado

Hoje se torna algo banal em minha mente inexpressiva

Ou a falta de expressão seja coisas da cabeça

Sendo a loucura a única certeza, pois como pode não ser louco

Sendo que tudo que rola é insano, insensato

E nessa balada de loucuras que rola os entrelaços do destino

E ninguém vai nos dizer se é certo ou errado

Pois tudo que de desenrola e na leveza das vontades humanas

E eu com alguém e uma sensação tão doce com tanto desejo

E tudo fica assim parado, imóvel

Mas saibam ó amores de meus desejos

Que eu só penso nesta insanidade aqui descrita

By: Fábio Samuel Bonetes


TUDO PERDIDO






Perdido em amor



Tudo dando certo



Eu e você cada dia mais perto



Os teus olhos me iluminavam



Teus lábios me saciavam



E nos uma coisa certa



Mesmo sendo assim tão controversa



Aquela noite ao te abraçar pensei ter te conquistado



Mas o vendo o levou e seu gosto ficou



Ficando e não deixando lhe esquecer



Formei planos querendo incluir você em todos



Mas tudo desmoronou com esse seu egoísmo



Talvez a sua vida seja assim perfeita



Mas eu precisava, não de um corpo e sim de um amor



Não de paixão e sim de compaixão



Amizade sem limites



Mas não, tudo perfeito como está



Te contei segredos



Desejando ouvir os seus



Nada me disse e acho que nunca vai dizer



Talvez eu seja mais um tolo romântico



Proporcionalmente você é um alguém sem expressão



A vida sem você e algo sem graça, mas com você se tornou



Algo sem noção, que mata o coração



Estes sentimentos são um lado de mim que só você viu



E nem pensou no grande privilegio



Eu assim sem mascaras



Como nunca se viu antes



Mesmo pensando bem



Não me arrependo de nada



E no fim isso talvez já esteja se perdido



E a criança que te amou se foi com o vento



Se desfez com as arreias que marcaram o tempo deste amor



E talvez o desejo que me consumiu como a água consome a rocha.



E já não tenha mais o que consumir e o que sobrou de um louco sonhador



Seja este espírito esquivo e triste que aqui se mantém



Com tudo que esta perdido



Perdido para sempre



Sem retorno



Sem abraços



Sem amor



Sem a perfeição



Sem você



Ass: Fábio S. Bonetes

DESESPERO DE HOJE


Existia um sentimento puro, mais forte que tudo

Um laço que ligava almas irmãs, que erram amigas

O poder desta ligação era grandioso, talvez até temido

Mas ha algo nisso que se corroeu, sem se perceber

De pouco em pouco, como a batida dos corações

O laço se corrompeu e nisso que rege o seu pecado

E o meu de acreditar que este puro sentimento

Era como cantam os poetas líricos de tempos esquecidos

Para sempre, mas assim não foi

Hoje então penso que você errou no fim

Deixou-se levar por coisas supérfluas

Sem noção do que realmente tudo significava

E o seu erro teve o preço do pouco que eu não tinha

Tudo que aquilo que eu realmente acreditava

Pelo tudo que briguei se esvaiu assim em duas palavras

Proferidas por alguém que eu morreria, e pior

Por alguém que eu realmente mataria para salvar

Falta de avisos não foram, mas tolices a minha

Que feito criança achar que sabe de tudo

Hoje me encontro aqui em meu ninho

Em meu aconchego sozinho,

Vendo o mundo desabando e morrendo

Aos poucos todos se vão e eu vou me agarrando as coisas

Me coloco em frente a algo para deixar a morte de lado

E como se não bastasse o tudo do nada

Ainda me arranca o único aconchego da minha alma

O sorriso jovem que me acolhe e me aquece

Me afasta desta outra alma, e tudo se transforma neste desespero

E penso que o tempo passa, e talvez em suas areias leve-lhe daqui

Conseguindo em fim tirar este peso de meu coração,

Mas como ainda é hoje, e hoje como já dito

É o funeral de tudo em que eu acreditava, ou seja

De tudo aquilo que não tinha, e assim se vai mais uma noite

Mais uma cerveja, um livro, um cigarro, uma vida

Fabio s bonetes