Agora me vem uma dor no peito
Que me destrói, corroendo o que ficou
Seus toques, seus beijos, nossa bebida
Como continuar, sem nada
O chão é inexiste, me seguro em mão de amigos
Mas eles talvez não me agüentem
Porem o único desejo é queria fugir desse fosso e pegar o trem
E ir adiante, para longe
Ou talvez somente queira levantar desta poltrona
Mas o copo de whisky o cigarro fedido e sua imagem impedem-me
Quero somente sair, conhecer alguém
É logo, logo irei,
Tudo gira, teu olhar, tua força
Há coisas que aparecem assim
Estando tudo tão difícil, sem beleza
A uma musica de fundo
A uma roupa ao chão e eu aqui
Sem nada pra me basear
Cortes, loucuras, pensamentos, você
Há uma coisa perdida nisso tudo
Acho que foi o sorriso que desabou de minha face
Agora ela se configura tristemente inexpressiva
Neste mundo em que não à lugar para nós
E tudo regrediu ou prosseguiu
Tanto faz, pois tudo bem
Eu somente quero algo legal para distrair
Divertir, dominar e matar
E compreender o que se passa é algo inalcançável
Sei que amanhã ao acordar olharei pra frente
Colocarei o primeiro passo e depois o outro,
Mas no hoje sei de uma única coisa
Que eu ainda te amo
Amo como nunca, e isso dói
O mundo gira com a dor
Ou talvez a dor e você não existam
E seja somente delírios de um garoto
Perturbado pela falta do outro menino
E então continuo assim viajando
Sentado na poltrona com o copo na mão
Pois fazer o que?
Esquecer
Delirar
Morrer
Tudo, talvez, talvez.
By:Fábio Samuel Bonetes